Oi gente, tudo bem com vocês?
Hoje eu vim falar um pouco sobre o filme Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (2020). Depois das críticas pesadas em cima do filme Esquadrão Suicida (2016), a DC decidiu apostar em mais um filme da Arlequina. Só que dessa vez a promessa do filme era empoderar a ex-namorada do Coringa.
Um dos meus grandes problemas com filmes de super-heróis é a sub representação feminina. Geralmente nesses filmes, as mulheres aparecem como par romântico ou muito sexualizadas, usando roupas curtas e justas. E foi o caso da Arlequina no filme Esquadrão Suicida. Porém, no filme Aves de Rapina, a situação mudou.
Lançado em fevereiro de 2020, o filme vai mostrar a Arlequina (Margot Robbie) após terminar o namoro com o Coringa e se juntando a Canário Negro (Depois de se aventurar com o Coringa, Arlequina se junta a Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) para salvar a vida de uma garotinha de um perigoso criminoso de Gotham City.
E hoje eu vim compartilhar com vocês o que eu levei comigo desse filme fantabuloso 🥰
1 – Você pode sair de um relacionamento tóxico e sobreviver a isso
Na época em que saiu o filme do Esquadrão Suicida, muitos casais falavam que queriam ser igual o Coringa e a Arlequina, porém, esse relacionamento era muito tóxico. Por quê? Bem, o Coringa é um vilão psicopata que usa, agride e manipula a namorada, a ponto de ela abrir mão da sua sanidade mental (e isso só usando como base o filme do Esquadrão, porque nos quadrinhos e no desenho acontecem coisas muito piores).
E eu fiquei muito chateada no primeiro filme que (spoiler) eles ficam juntos no final. Mas no começo desse filme eles já se separaram e ela luta pra sobreviver sem seu pudinzinho, o que eu achei um ótimo exemplo para todas as mulheres que passam por um relacionamento abusivo e precisam sair dele. Tudo bem que depois ela fica amiga de uma hiena, mas pelo menos o palhaço já foi…
2 – Mulheres não precisam ser sexualizadas para serem boas heroínas, vilãs ou anti-heroínas
Em Esquadrão Suicida, a Arlequina usava um shortinho minúsculo, além de quase uma coleira com o apelido que ela chamava o Coringa, “pudinzinho” e uma camiseta escrito “Pequena monstra do papai”, ou seja, do Coringa.
No segundo filme, ela já usa roupas mais normais e divertidas, que têm como objetivo refletir a personalidade excêntrica da personagem e não que ela está submissa ao namorado/ex.
3 – Você pode fazer amizade com outras mulheres sem que isso vire uma competição
Outro ponto sensacional do filme pra mim é que em vez de ter um grupo de amigos que só tem homens (igual no primeiro filme), aqui a Harley encontra amigas mulheres. E juntas elas vão lutar pelo mesmo objetivo e não tem uma competição entre elas. E todas elas têm personalidades diferentes, mas se combinam de uma forma. Tem até uma cena bem simples, mas poderosa para as mulheres em que a Arlequina empresta um elástico de cabelo para a Canário Negro no meio da luta, sei lá, eu me identifiquei kkkk
Bom, é claro que eu sei que os estúdios de cinema se aproveitaram da nova onda do feminismo para colocar mulheres mais empoderadas nos seus filmes e também só me baseei nos filmes porque não li os quadrinhos. Mas o meu ponto é que essa onda de filmes com mulheres empoderadas facilita para nós mulheres entender o que realmente somos e que podemos fazer muito mais do que ficar esperando o mocinho (ou no caso o vilão) salvar a gente. Podemos contar com nós mesmas e com nossas amigas para sermos muito melhores que eles 😁
Por hoje é isso, pessoal! Gostou do texto? Você já tinha refletido sobre esses assuntos? Conta pra mim nos comentários!
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